Serve este blog para comentar a caquinha que vai neste país.
Tráfico de influências à descarada
Os maiores grupos económicos portugueses dominam o Parlamento através das dezenas de parlamentares a quem garantem salários e consultadorias.
Estes deputados colocam-se na posição ambígua que decorre duma dupla representação: do povo que os elegeu e das empresas que lhes pagam. Assim,quando o deputado Miguel Frasquilho aparece a defender em público o Orçamento de 2014 em nome do PSD, fá-lo porque acredita que o Orçamento é bom para o País, ou porque este favorece a Banca, em particular o Grupo Espirito Santo ao qual deve obediência, enquanto funcionário?
A promiscuidade é, infelizmente, a regra.
O presidente da comissão de Segurança Social, José Manuel Canavarro, é consultor do Montepio Geral, banco que atua na área da solidariedade.
Na saúde, setor tão sensível, o deputado Ricardo Baptista Leite, é consultor da Glintt Healthcare , empresa fornecedora de hospitais.
Na área da defesa, há interesses privados representados pelo atual presidente da Comissão de defesa, Matos Correia, advogado no mesmo escritório que o seu antecessor na função, José Luis Arnaut, cujo principal sócio é o ex-ministro também da Defesa, Rui Pena.
Na comissão de agricultura, Manuel Issac tutela, em nome do Parlamento, um ministério que, por sua vez,influencia a atribuição de subsídios a empresas agrícolas em que detém participações.
Também Isabel dos Santos, filha do presidente de Angola e acionista da Zon, está representada no Parlamento, através do deputado Paulo Mota Pinto, administrador daquela empresa de comunicações.
A lista é interminável e assustadora.
Mas, mesmo assim, no debate sobre regime de incompatibilidades que há dias teve lugar no Parlamento, os deputados que transformaram a Assembleia, a casa da democracia, num escritório de negócios e
favores, nem se dignaram a aparecer para se justificarem.
Para restaurar alguma higiene democrática, exige-se que os deputados promíscuos se decidam: abandonem os cargos que ocupam em empresas que recebem benesses do Estado ou saiam do Parlamento cuja dignidade arruínam.
Se o não fizerem de modo próprio, nem forem censurados pelos seus pares, terá chegado a hora de pedir uma investigação, a toda a Assembleia, pelo crime de tráfico de influências.
” Paulo Morais
Professor universitário”
Merda seca
A Junta de Freguesia do Beato contratou, em Outubro de 2011, uma filha do presidente da vizinha Junta de Freguesia de Marvila para ocupar um lugar de técnica superior nos seus quadros permanentes.
Menos de um mês depois, a junta de Marvila contratou, para o mesmo tipo de funções, uma outra jovem que, passados seis meses, se viria a casar com o presidente da junta do Beato. Estas e outras coincidências verificadas nestas duas freguesias de Lisboa, governadas pelo PS, estão a ser investigadas pelo Ministério Público. In “Público” 27.12.13
Como se fosse grande novidade… Façam um levantamento do grau de parentesco na Administração Pública e abrir-se-á uma caixa de Pandora. Os favorzinhos eleitorais têm que se pagar!
O maior de todos os males
O Natal da Caganeirice
Ei-los que chegam cheios de sacos de plástico abastecidos de merdices para calar a boca depois de um ano de cinismo.
A prima disse mal do primo, a avó não gosta da nora, o pai anda a meter os “cornos” à mãe a torto e a direito, na mesa a faustosa ceia comprada com o cartão Jumbo pois há que fazer boa figura…
Irra não há paciência o Natal é TODOS os dias
Já passou o aperto
Os Juízes foram bonzinhos, puxaram o autoclismo a tempo e agora bora lá gastar os os 10%.